segunda-feira, 3 de agosto de 2009

silencia, ó coração




Arranca de mim aquilo que orno no peito. tira de mim, ó bravo amigo, a dor de noites, o peso de ser o que sou, um ser que pede amor. extirpa de mim esse maldito coração que cisma em bater e querer sentir, afasta de mim essa sombra que toca meu rosto, essa mesma, a da dor, a da vontade de ser como os outros. Faz de mim frio. Faz de mim gélido, pois nao quero sentir isso de novo.

2 comentários:

Rapha Vieira ou um dos seus alteregos disse...

Quem se atreve???
Ninguém ouse...
Fala pra esse coração aí gritar. Ficar rouco? E daí? Reagir é estar vivo. Silenciar e parar é se tornar inanimado, uma pedra. Não ponha essa pedra em seu caminho... Precisando, os ombros amigos estão por aqui também...
Afagos!

Unknown disse...

Coração são para os fracos
sou fraco mas não queria ser