segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fotografias mentais

Um cão morto sendo levado por lixeiros
Uma mulher cheirando cola
Uma senhora numa casa abastada olhando a rua com um semblante desolado
Um senhor com seu neto sentados no barbeiro tomando sorvete esperando sua vez
Uma bela flor rosa

E tudo parece um mosaico de fotos em minha mente...
Alguém me dá uma maquina fotográfica?!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Na ponte.


Você ja esteve numa ponte alta e abriu os braços?
Sentiu o vento te abraçando forte. Te envolvendo de maneira inigualavel....
Qdo estiver nesse lugar lembre-se de onde você veio e quem você se tornou.
Perceba o calor que emana do seu corpo lutando bravamente com o vento que se torna frio com o passar do tempo.
Por alguns momentos feche os olhos, permita-se entregar aos seus devaneios, perca-se, respire fundo de forma que sua inspiração torne um só suspiro junto com o ar em sua volta.
Vento e você. Unívocos.
Abra os olhos. Sinta o fogo interno saindo de seu olhar forte ao ver a cidade iluminada. Sinta se vivo.
Raiva, desejo, vivacidade, pulsar. Tudo em um só momento. Preso nos seus olhos. Fogo e ardência. Sentimento vivo.
Entregue a tudo isso...Sinta-se. Veja as asas renascendo. Seus olhos aguçados. E de repente respire fundo. e PULE, flutue em meio ao vento e simplesmente tenha certeza, você está vivo. Vivo.

Como cães, Gatos e Vacas...rs


Metrô.
Correria.
Dia após dia.
Cansaço.
Um poema pendurado no corrimão fala sobre cães.
Busca desvendar de forma lírica esses seres,
Pobre poeta.
Tentando falar daquilo que eu já conheci.
Que eu convivo.
Amigo-cão.
Complexo.
Fugido.
Meio sarnento.
Pro poeta ousado já aconselho, se quer entender um pouco
O coração doido de um cão pergunte a uma vaca.
Animais diferentes, ás vezes, falam a mesma língua do coração.