
É dia de festa na roça e ela tem que trabalhar, o chão de terra, as latas na mesa e ela passando em cada uma catando o seu ganha pão.
Não sabe que tem tecnologia lá fora, se espanta com a máquina que mostra a imagem dela na hora.
Mas não tem tempo pra conversar, fala rapidamente enquanto eu me encanto com tanta simplicidade.
Ela segue...cata lata, joga no chão batido amassa com o pé preto e rachado, mistura terra vermelha, chinelo encardido, e pele preta...
Numa dança que parece não ter fim...
A sanfona ronca, o triângulo estala e a velhinha come o pão que seu pé amassou...
2 comentários:
Opa! Só faltou dizer o desejo do abraço, após o café quentinho e bolo de milho, rente ao fogão de lenha... Daí, eu ficava mesmo por aqui!
fica msm...mas ja digo sobre a velha,rapha, ela nao pará...entao corre que ela ja ta indo...
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