quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Meninos...


Minha cama tem sido de tantos homens que já perdi a conta.
Meu corpo já sentiu tantas mãos passando por ele, incontavéis!
Já estão se tornando inominaveis, confundo as coxas
Não me recordo qual tem barba, qual é de escorpião...
Alguns me atiçam, alguns tantos me fazem gozar,
Outros poucos me dão pena e para esses finjo prazer.
De quatro, de lado...
Uns romanticamente, muitos quase brutalmente.
Delicio-me.
Torno me senhor do meu castelo.
Do meu corpo nú.
Do corpo deles desnudo.
Sou Homem, Sou Macho, Sou donzela.
Pouco importa.
Tenho prazer.
Eles tem meu corpo.
Mas nenhum deles decifra meu coração.

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