
Agora só tem um visitante pra contar casos.
Aquela Belo Horizonte de 1957 qdo tinha bonde, tão romântica. As varas de marmelo na perna, o doce de leite da mãe que ainda se faz presente no paladar memória. E ele percorre por décadas, anos em sua lembrança, mas o que mais toca na sua voz de homem instruído e bem sucedido é a palvra "isolado", a solidão familiar, a casa cheia de gente que não pode ouví-lo.
E ele pede mais tempo quando vê que seu ouvinte tem de partir. Mas é tarde e a mochila velha está nas costas.
Ele pede com carinho uma nova visita e olhar suplica por mais ouvidos.
Ele fica no seu pequenino império...um velho príncipe sem rosas pra cuidar.